Oficinas do 7º CONACON tiveram quase 400 inscritos

Mais uma vez o modelo de oficinas foi um sucesso no CONACON. Nesta sétima edição, em Goiânia, foram 397 inscritos nas três oficinas da programação: Aplicações práticas da Inteligência Artificial Generativa nas atividades do Auditor de Controle Externo, instruída pelo Auditor de Controle Externo do TCE-RR, Bruno Figueirêdo; Avaliação de políticas públicas informada por evidências: aplicações e orientações da NBASP 9020”, instruída pela Auditora de Controle Externo do TCE-RN, Anne Emília Costa Carvalho; e Tribunais de Contas e os processos de desestatização (Privatizações, concessões e PPPs), instruída pelo Auditor de Controle Externo do TC-DF, Daniel Soares de Oliveira.

IAG na atividade de Controle Externo

O Auditor de Controle Externo do TCE-RR Bruno Figueirêdo ministrou a oficina “Aplicações práticas da Inteligência Artificial Generativa nas atividades do Auditor de Controle Externo”. Ele enfatizou que a revolução da inteligência artificial generativa é capaz de produzir resultados semelhantes ou superiores aos alcançados por profissionais especializados, seja na produção de textos, imagens, vídeos, músicas, apresentações ou em outras áreas nas quais essa tecnologia (IAG) pode aprimorar ou substituir o trabalho humano. Tal mudança, segundo ele, transformará profundamente diversos aspectos da sociedade, especialmente o mundo do trabalho.

Em sua apresentação, ele destacou seis grandes verdades sobre a IA:

1) Inteligências Artificiais Generativas (IAGs) não são o mesmo que buscadores;
2) Você pode conversar com as IAGs;
3) As IAGs erram, mentem e alucinam;
4) Saber perguntar faz toda a diferença;
5) Prompts podem te fazer muito feliz;
6) IAs servem como um grande assistente, mas quem assina os documentos é você.

Bruno Figueiredo concluiu afirmando que esta é uma ferramenta de apoio, e a análise crítica realizada por profissionais experientes continua sendo indispensável para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

WhatsApp Image 2024 09 05 at 11.52.45

Avaliação de Políticas Públicas baseada em evidências

A Auditora de Controle Externo do TCE-RN, Anne Emília Costa de Carvalho, ministrou durante o 7º CONACON a oficina “Avaliação de Políticas Públicas informada por evidências: aplicações e orientações da NBASP 9020”. Essa Norma Brasileira de Auditoria do Setor Público visa avaliar a utilidade de determinada política pública, analisando sistematicamente seus objetivos, implementação, produtos, resultados e impactos, bem como medir o seu desempenho, utilidade e relevância.

A oficina demonstrou ferramentas práticas para os trabalhos de auditoria e fomentou debates sobre a importância da avaliação de políticas públicas pelos Tribunais de Contas. A interação entre os Auditores de Controle Externo derivou na criação de um grupo nacional de discussão do assunto, que renderá bons frutos ao Controle Externo da Administração Pública.

WhatsApp Image 2024 09 11 at 09.41.421

Fiscalização de processos de desestatização pelos Tribunais de Contas

No terceiro dia de CONACON, o Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC/DF), Daniel Oliveira, ministrou a oficina intitulada "Tribunais de Contas e os Processos de Desestatização (Privatizações, Concessões e PPPs)".

Um dos pontos altos da oficina foi a discussão sobre a elaboração de normativos efetivos para a fiscalização de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs). Os participantes compartilharam experiências e debateram métodos que têm se mostrado eficazes em diferentes Estados, buscando um alinhamento que possa fortalecer o papel dos Tribunais de Contas na fiscalização desses empreendimentos.

Além das discussões teóricas, os participantes foram engajados em uma atividade prática, na qual analisaram um estudo de caso sobre a implementação de um restaurante comunitário via PPP. A análise utilizou o modelo de cinco dimensões, a qual avalia os aspectos estratégicos, econômicos, financeiros, comerciais e gerenciais do projeto. Essa abordagem prática permitiu que os auditores de controle externo aplicassem os conceitos discutidos em um cenário realista, proporcionando uma compreensão mais profunda dos desafios e das melhores práticas para a fiscalização de projetos de desestatização.

A oficina destacou a importância da capacitação contínua e da colaboração entre os Tribunais de Contas para garantir que os processos de concessões e PPPs sejam conduzidos com transparência, eficiência e responsabilidade.

WhatsApp Image 2024 09 05 at 11.41.34

Imprimir   Email