Relatório dos Auditores de Controle Externo do TCU indica que o sistema eleitoral é seguro

Foto: José Cruz/Arquivo Agência BrasilFoto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil

 

Diante da polêmica em torno do voto impresso e da confiabilidade das urnas eletrônicas nos últimos dias, o Tribunal de Contas da União iniciou, na quarta-feira (11) a fase de julgamento da auditoria do sistema eletrônico brasileiro, já adotado no país há mais de duas décadas.

O relatório do ministro Bruno Dantas corrobora a tese da independência dos Auditores de Controle Externo, a qual confere credibilidade das auditorias realizadas pela Corte de Contas.

O documento aponta que as urnas eletrônicas e todo o processo de votação no Brasil é confiável, seguro e perfeitamente auditável. Contudo, o ministro Jorge Oliveira, indicado do presidente Bolsonaro ao cargo no Tribunal de Contas da União, solicitou o prazo de 60 dias para analisar o relatório e devolver à pauta do tribunal.

Ao comentar o relatório, Bruno Dantas afirmou que baseado na conclusão dos auditores de controle externo concursados e independentes, o sistema brasileiro de votação eletrônica é confiável. “ A auditoria é um processo sistemático e independente e, objetivamente, uma condição para obter evidências, relatar os resultados dessa situação a um destinatário pré-determinado. O Tribunal de Contas da União, enquanto órgão fiscalizador, esteve presente nos dois turnos da última eleição e atestou a conformidade de todo o processo”, reforçou Dantas.

O ministro do TCU ressaltou ainda que a autonomia e independência dos auditores de controle externo concursados resulta na confiabilidade dos resultados das auditorias da Corte de Contas, podendo afirmar a confiança no processo eleitoral eletrônico: “ Temos um compromisso irrenunciável com a Constituição."

 

Assista ao vídeo da sessão sessão plenária de 11/08/21:

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